sábado, 25 de junho de 2011

CANÇÃO DO AMOR...

Nos acordes da canção,
dou asas a imaginação,
vagueio na emoção,
sinto em meu coração.
Nessa bela melodia,
que me acalma e me fascina,
onde escuto, paro e lembro,
de você minha querida.
Meus pensamentos vão longe,
aonde você estiver,
não importa longe ou perto,
são seus os pensamentos mais belos que tenho.
A emoção explode,
quando contigo estou,
é uma alegria tão grande,
essa que em mim se alojou.
O meu coração bate forte,
bate por você amor,
bate feliz e animado,
quando ao seu lado estou.

CORAÇÃO APAIXONADO

Não sei porque repentinamente meu coração ficou mergulhado na sombra da tristeza, é talvez efeito da solidão,respondeu-me a voz da razão,
Antes eu sempre estive solitária,mas jamais tão triste como agora.
Olho a noite embalsamada de perfumes primaveris e fico sem compreender a razão do ser dessa melancolia.
Tudo é belo,o luar cor de prata, a noite transparente e azul...
Você esta presente em tudo,no luar cintilante que hoje me aparece tão triste,
No sussurro da brisa que toca levemente os meus cabelos com suas mãos de sonhos,
Nas estrelas que piscam silenciosamente no céu.
Agora compreendo porque estou triste...
Você esta em toda parte mas não está ao meu lado estou sozinha, e a noite é linda...
Minha alma tem frio e meu coração pulsa fortemente inquieto
como se estivesse desfalecendo,
você está em toda parte,
na noite linda, no luar nas estrelas,
e principalmente dentro do meu
coração.

AMOR VERDADEIRO!!!

O amor verdadeiro
Não se conforma com brigas.
Diante dos desentendimentos
e das intrigas,
se retrai e chora.
Condena a indiferença,
a mágoa e o rancor.
Tudo que é nocivo deplora.
É inimigo da dor!
Nele estão contidos os mais puros sentimentos,
Sua construção começa por dentro,
como fruto de nossas palavras,
nossos atos, nossa ação!
Tem como aliados o respeito e a confiança,
como companheira a esperança,
Está sempre presente onde há entendimento.
O verdadeiro amor nasce e cresce a partir do coração!

VAGANDO...

Vagamos neste mundo, como almas, pelo destino
marcadas, carregando cruzes que não pedimos, punidos sem julgamento, atiçam-nos nossos desejos, nossas vestes, já rasgadas, desnudas carnes ameaçam-nos incendiar, a qualquer momento!

Tentei ser eu mesmo, livrei-me das cadeias sem
nexo, que os limites do senso comum, a meu corpo,
impunham, coração libertei, dei asas ao anjo do meu próprio sexo, novas marcas me adornaram, agora, minha dor, testemunham!

Num conflito entre as forças primevas, Yin e Yan
do desejo, campo franco entreguei às batalhas, sem temor, sem Ira, por um olhar de atenção que fosse, por um simples beijo, arderam-me as carnes, consumidas, como que numa pira!

Em meio a tantas desditas, tanto sofrimento sem
causa, fui levado, da loucura às raias, meus limites a encarar, me deixei seduzir, aceitei nesta guerra,
armistício, pausa, na esperança, que a bonança, pudesse estas chagas curar.

Mas era tarde demais, e só agora disto me dei
conta, pois ferida de amor não se cura, apenas se
enterra, e na batalha em que estejam os sentimentos em jogo, melhor seria deixar-se consumirem as carnes em fogo, que acreditar poder esconder, sentimento de tal monta, pois o coração, sempre será a vítima maior desta guerra!

NOITE...

A noite surge... lenta, mansamente...
Vem dedilhando liras de saudade,
Cantando a vida breve, a brevidade
Do amor, do amor fugaz, impermanente...

Quedo-me lasso, frouxo, molemente,
Sem esboçar qualquer atividade;
O pensamento ao léu, na imensidade,
Enquanto a noite flui, suavemente...

E vou tecendo rimas regulares,
Velhos refrões soltando pelos ares...;
Cantando a noite triste, o himeneu

Das minhas horas lânguidas, confusas...
Florais de sombras, nebulosas musas
Carpindo um amor que tive e que morreu...